Há 86 anos, nascia um ícone feminista

O desaparecimento de Amelia Earhart é um
mistério ainda hoje. E olha que o sumiço do avião em que ela e o navegador Fred
Noonan estavam acaba de completar 86 anos.

A enfermeira que largou tudo para se tornar
pilota de avião, em plena década de 1920, é um símbolo: a prova de que a mulher
pode escolher e exercer a profissão que desejar.

Amelia teve vida curta e intensa. Estava
prestes a completar 40 anos quando desapareceu. Antes disso, quebrou uma série
de recordes: o de altitude e o de velocidade femininos, além de ter sido a
primeira mulher a atravessar o Oceano Atlântico de avião.

O passo seguinte era ser a primeira mulher a
dar a volta ao mundo. Mas esse sonho não se concretizou. Na primeira tentativa,
um acidente danificou a aeronave. Já na segunda, quando tudo parecia dar certo,
Amelia e Fred desapareceram sobre o Oceano Pacífico, a meio caminho entre a
Austrália e o Havaí. Era julho de 1937.

Houve várias tentativas de localizar e
resgatar a dupla, mas nenhuma teve sucesso. Um ano e meio depois, em janeiro de
1939 (ano em que a 2ª Guerra Mundial começou), Amelia Earhart e Fred Noonan
foram declarados mortos.

A partir deste ponto, no entanto, nasceu um
ícone feminista que segue inspirando gerações.