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Escritor brasileiro une terror, folclore e representatividade em suas obras

O escritor já era conhecido no cenário literário por unir terror e folclore brasileiro, principalmente o nordestino, desde o seu primeiro livro, Maldito Sertão, lançado em 2012. São 12 contos que, mais tarde, foram traduzidos para inglês e espanhol e, de quebra, viraram história em quadrinho.


“Depois disso, a minha vida fez muito mais sentido.
Eu provoco discussões após incluir gays no terror. É como se eu dissesse: nós
estamos aqui e estamos em todos os lugares”, avalia Benjamin.


Os livros seguintes também têm o terror como fio
condutor. Fome (2016) é uma espécie
de “apocalipse zumbi em uma pequena cidade do Nordeste”, define o escritor. Já Agouro (2019) tem por base “histórias
reais oficiais e histórias reais que me contaram!”, diverte-se o autor.


Sina, a publicação mais recente, de 2022, é uma homenagem aos contadores de história.
O livro apresenta três caminhos que se encontram em determinado momento. E é nessa
publicação que a representatividade se faz presente.


“Os livros anteriores não traziam isso. Esse já
traz, mas mantendo também o contexto do terror. Eu sou uma pessoa muito
diferente hoje”, confessa Márcio Benjamin. “Eu entendo que hoje isso é uma
manifestação política. Mas o terror e as minhas histórias são políticos”,
completa.


Eu Faço Cultura


Quase todos os livros do escritor estão ou passaram
pela vitrine do Eu Faço Cultura, Programa que democratiza, impulsiona e
valoriza a cultura brasileira. Por meio dele, alunos de escolas públicas,
idosos, pessoas com deficiência, microempreendedores individuais e
beneficiários de programas sociais do governo têm acesso a livros, peças de
teatro, filmes, apresentações musicais e exposições artísticas. Tudo isso de
graça.


“Eu era consumidor e acabei me tornando
participante do Programa, inscrevendo meus livros. Inclusive já ajudei a divulgar
outros escritores pelo Eu Faço Cultura”, afirma Márcio.


Consciente, o autor lembra também que 17 de maio é
o Dia Contra a LGBTfobia. Data fundamental para lembrar a importância da
representatividade. Mais que isso, em junho é celebrado o Mês do Orgulho
LGBTQIA+.


Um pouco de história


A data surgiu a partir da resposta de frequentadores
do clube gay Stonewall Inn, em
Nova York, nos Estados Unidos. Após uma violenta investida da polícia, essas
pessoas resistiram e revidaram. Era 28 de junho de 1969.


O saldo foi terrível: uma pessoa morreu, várias
foram presas e dezenas ficaram feridas. Em compensação, a resistência gerou
frutos. Ao longo de semanas, ocorreram passeatas para cobrar direitos e o fim
da violência.


As manifestações foram o motivo do nascimento das
primeiras paradas gays, que se transformaram mais tarde em paradas do Orgulho LGBTQIA+.
Além disso, 28 de junho se transformou no Dia Internacional do Orgulho
LGBTQIA+. 

Com quatro livros publicados, Márcio Benjamin ganha destaque, em suas histórias, no cenário literário do país a partir da temática LGBTQIA+.


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